GRAÇA FOSTER FOI ELEITA PELA FORTUNE A MULHER MAIS PODEROSA DO MUNDO FORA DOS EUA
A
presidenta da Petrobras, Graça Foster, foi eleita pela revista norte-americana
Fortune a mulher mais poderosa do mundo fora dos Estados Unidos. A revista fez
dois rankings, um com executivas norte-americanas e outro com internacionais. A
classificação levou em consideração quatro critérios: a importância e o tamanho
do negócio liderado pela executiva na economia global, o sucesso e a condução
dos negócios, a trajetória de carreira da executiva e sua influência social e
cultural.
Este
foi o segundo ano consecutivo em que Graça Foster foi apontada pela revista
como a executiva mais poderosa do ranking global, entre 50 candidatas de
diversos países e setores, como a Inglaterra, Austrália, Suécia, Turquia.
Maria
das Graças Foster é engenheira química e funcionária de carreira da Petrobras,
onde ingressou como estagiária há mais de 30 anos. É a primeira mulher a
comandar a estatal. Assumiu a presidência em fevereiro do ano passado e antes
foi diretora de Gás e Energia da empresa e presidente da Petrobras
Distribuidora, entre outros cargos executivos.
Também
neste ano, Graça Foster foi eleita a melhor executiva do setor de petróleo, gás
e petroquímica na América Latina pela Revista Institucional Investor, a mulher
mais poderosa no setor de negócios do Brasil e uma das 20 mulheres mais
poderosas do mundo pela Revista Forbes, e uma das 500 pessoas mais poderosas do
mundo, segundo a revista Foreign Policy.
A
Petrobras vem sendo citada como uma das maiores empresas do mundo pela Revista
Fortune. Neste ano, a empresa ficou em 25º lugar, com receitas de US$ 144
bilhões. A estatal brasileira planeja investir US$ 236 bilhões até 2017.
A
estatal, que já responde por mais de 90% da produção de petróleo e gás no país,
terá papel importante na exploração da camada pré-sal brasileira, que concentra
grandes reservatórios de óleo de boa qualidade. Segundo a legislação
brasileira, a Petrobras será operadora de todos os campos do pré-sal licitados
a partir de agora, com pelo menos 30% de participação no bloco.
A
primeira licitação do pré-sal sob o contrato de partilha está marcada para o
próximo dia 21 e permitirá a exploração e produção na área de Libra, na Bacia
de Santos, que tem reservas recuperáveis de petróleo entre 8 e 12 bilhões de
barris. Com o pré-sal e também com a ajuda de outros campos de petróleo, a
empresa espera dobrar sua produção de óleo até 2020, da média de 2 milhões de
barris por dia, para 4,2 milhões.
A
Petrobras também tem investido na construção de novas refinarias para reduzir a
dependência do Brasil em relação a combustíveis e a outros derivados de
petróleo. Pelo menos quatro grandes complexos petroquímicos estão em construção
e devem ser inaugurados até 2020: no Rio de Janeiro, em Pernambuco, no Rio
Grande do Norte e Ceará. A ideia é ampliar a capacidade de refino nacional de 2
milhões para 3 milhões de barris por dia.
FONTE:
Agência Brasil
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