MÉDICOS COM DIPLOMA ESTRANGEIRO COMEÇAM A ATENDER NA PRÓXIMA SEGUNDA DIA 04 DE NOVEMBRO
Os
cerca de 2 mil médicos com diploma estrangeiro que participam da segunda etapa
do Programa Mais Médicos vão iniciar os atendimentos em uma semana. Eles
atuarão, a partir da próxima segunda-feira (4), em unidades básicas de Saúde de
783 municípios e ocuparão apenas as vagas remanescentes, não preenchidas por
brasileiros com diploma nacional, que têm prioridade. Depois
de passar, nas últimas três semanas, pelo módulo de capacitação e avaliação em
universidades federais, os médicos formados no exterior começaram a chegar, no
sábado (26), aos estados onde irão trabalhar. O ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, foi a duas capitais - Goiânia e São Paulo - para recepcionar os
profissionais. O deslocamento deve ocorrer, segundo o ministério, até
quarta-feira (30).
Antes
de serem encaminhados aos municípios onde atenderão à população, os médicos
ficarão nas capitais, onde estudarão, ao longo desta semana, os problemas de
saúde mais comuns da região e terão informações sobre a rede de saúde do
estado. A ambientação é considerada fundamental pelo governo, uma vez que é
nessa fase que eles conhecem hospitais, clínicas ou outras unidades de saúde
para onde devem encaminhar pacientes que necessitem de atendimento
especializado, como cirurgias. O grupo, formado por 2.167 médicos, vai se
juntar aos 1.499 profissionais - 819 brasileiros e 680 estrangeiros - que já
estão atuando em regiões carentes do país.
Para
que possam começar a trabalhar, eles também receberão, ao longo da semana, os
registros emitidos pelo Ministério da Saúde, que passou a ter a competência
para conceder o documento, conforme alteração estabelecida na Lei do Mais
Médicos, sancionada na semana passada pela presidenta Dilma Rousseff. Antes, a
atribuição era dos conselhos regionais de Medicina.
O
Nordeste é a região que receberá o maior número de profissionais, 928. Em
seguida, vêm o Sudeste (517), o Norte (358), o Sul (244) e o Centro-Oeste
(120). Com os novos médicos, a cobertura do programa passará de 5 milhões para
13 milhões de brasileiros, conforme o Ministério da Saúde. Os profissionais do
programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo
Ministério da Saúde. Os municípios são responsáveis por garantir alimentação e
moradia.
FONTE:
Agência Brasil
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