NOVELA: SALVE JORGE COMEÇA A DECOLAR APÓS OS 80 CAPÍTULOS
Digno
de todo o crédito do telespectador, o tarda-mas-não-falha das obras de Glória
Peres baixou em Salve Jorge. No capítulo 80, a trama retomou a intensidade.
Depois de tanto posar de dissidente de reality show de mulheres ricas no
horário nobre da Globo, a garbosa Lívia Marini (Claudia Raia) começou a mostrar
serviço e sacou o seringão fatal: espetou uma overdose no pescoço de Jéssica
(Carolina Dieckmann) e deu ponto final à vida da bela e tonta ex-traficada.
Com
toda a ternura de Jéssica, que conquistou espaço maior que o previsto de cerca
de 20 capítulos — o roteiro foi escrito em função de compromissos da atriz no
cinema —, a personagem foi sim, coitada, uma tonta essencial no episódio em que
reconheceu os tais sapatos de Lívia Marini. Assinou a sentença de morte ao
dizer, cara a cara, que era ela, então, a chefona da quadrilha. Tipo um “te
peguei” de coelho desesperado diante do bote certeiro da leoa. Ao agir assim,
Jéssica se comportou como uma das poucas mulheres tontas da animada novela das
nove.
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