INCÊNDIO FORA DO CONTROLE DEIXA PARQUE AQUÁTICO PARCIALMENTE DESTRUÍDO EM ANTONIO MARTINS/RN
Um
incêndio misterioso ocorrido na manhã desta terça-feira, 29 de janeiro,
destruiu as palhoças que tanto embelezavam o Parque Aquático, localizado ao
lado do Terminal Turístico e Cultural “Igor Emanuel”, em Antonio Martins/RN. O
rastro de destruição deixado pelo fogo se espalhou rapidamente, consumindo em
instantes as cinco coberturas de palha que serviam de abrigo do sol às margens
do complexo de piscinas da área de lazer.
Voluntários
levavam água com a ajuda de baldes e, quando as chamas foram finalmente
controladas, pouco havia restado das estruturas em madeira. Sobraram apenas os
troncos de Eucalipto usados de base para sustentação das palhoças.
O
Parque Aquático vinha fechado sem manutenção, mas se preparava para ser reaberto
no próximo mês de fevereiro. Nos últimos anos, o Ex-prefeito Edmilson Fernandes
de Amorim (PMDB) havia deixado que o local se deteriorasse, ao ponto de ser
interditado.
Há
meses a energia do Parque Aquático tinha sido cortada por falta de pagamento. As
piscinas estavam secas e exalavam um forte mau cheiro, da água suja acumulada
em seu interior, servindo inclusive de criadouro para o mosquito da dengue.
Um
dos dois motores que bombeavam a água das piscinas foi roubado e o filtro de
limpeza precisa passar por reparos, bem como a passarela de madeira que liga as
duas extremidades.
O
tobogã e os demais brinquedos existentes na área de lazer estão corroídos pela
ferrugem e impróprios para uso, trazendo riscos de acidentes.
No
momento do incêndio ventava bastante e as chamas acabaram saindo do controle.
Os primeiros os indícios levam a crer que o incêndio teve inicio a partir de
uma coivara próxima a cerca de arame farpado que separa o Terminal Turístico de
um terreno ao lado.
A
Polícia esteve no local para verificar os estragos e colher testemunhos, mas
também não quis adiantar nenhuma hipótese sobre o incidente.
O
dono da terra afirmou que não foi ele quem ateou fogo na pilha de galhos e
gravetos. Um grupo de jovens que estava próximo também negou qualquer tipo de
participação.
Um
inquérito deverá ser instaurado para investigar o que provocou o incêndio,
podendo apontar crime culposo, isto é, quando não existe intenção, ou doloso,
quando é intencional.
FONTE:
Blog SOS Ant. Martins
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