MOSQUITOS MODIFICADOS EM LABORATÓRIO PARA NÃO TRANSMITIR A DOENÇA DA DENGUE SÃO SOLTOS
A
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai soltar 10 mil mosquitos Aedes Aegypti
(transmissores da dengue) infectados pela bactéria Wolbachia, que os impede de
transmitir a doença. Os
insetos serão soltos na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, toda semana durante
três ou quatro meses no bairro Tubicanga. A ideia é substituir toda a população
de mosquitos na região e, assim, diminuir os casos da doença.
A
Wolbachia não traz riscos à saúde e já estão no dia a dia das pessoas: 70% dos
pernilongos têm a bactéria no organismo.
Os
primeiros mosquitos foram soltos nesta quarta-feira. A Fiocruz trabalha nesse
projeto desde 2012, estudando bairros e fazendo cruzamentos dos insetos em
laboratório.
O
trabalho inclui, também, uma conscientização da população de Tubiacanga. A
maioria dos habitantes da região estava de acordo com a soltura dos mosquitos. Nos
próximos anos, outros três bairros devem receber os mosquitos com a bactéria:
Urca e Vila Valqueire, no Rio, e Jurujuba, em Niterói.
Os
ovos do mosquito contaminados com a bactéria foram importados da Austrália, com
uma autorização do Ibama, já que o país está trabalhando em uma iniciativa
internacional, chamada “Eliminate Dengue: Our Challenge” (Eliminar a Dengue:
Nosso Desafio).
Mosquitos
infectados com a Wolbachia já foram liberados em algumas cidades da Austrália,
do Vietnã e da Indonésia.
FONTE:
Portal Band
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